Começo de trás para frente. Esta foi a foto pré-jantar da virada do ano, após a hora e pouco de louvor e adoração que fizemos na capela. Almas saciadas e estômagos vazios. Os rostos são os de sempre com exceção dos dois camaradas que me ladeiam, ambos húngaros. O da esquerda Simon, que já foi irmão carmelita e hoje é somente um voluntário, que ama fotografia e computação, veio para a Terra Santa, especificamente para o Muhrakah, a convite do Pe.Albert, seu amigo, que está do meu lado direito, de hábito, para dar uma mãozinha. Pe. Albert veio substituir o Pe.Alberto - falta de imaginação de nomes! - que foi transferido de volta para o seu México natal, e é uma figura simpática. É meu aluno de inglês, muito aplicado e como fala o espanhol, na hora do aperto a gente apela para as línguas latinas. Ele já foi superior dos carmelitas da Hungria por 9 anos apesar de ser muito jovem, e tem histórias e mais histórias sobre o tempo do comunismo no seu país e na sua vida...
Estou a cara da mamãe! Nossa Senhora!
Voltamos para o Ano Novo, já no refeitório. A grande alegria deste ano foi contar com a presença dos irmãos de Nazaré, que são cinco: Marquinhos, Beto, Socorro, Raquel e Ana Paula. Quem tirou a foto foi o Leandro. No jantar tivemos hashuê que é um arroz árabe todo incrementado com umas sementes e carne moída e muita canela. Delícia! E é claro, teve também champanhe trazida pelos húngaros e muito riso pois foi a hora das comunidades partilharem as histórias engraçadas no ano, e a comunidade de Nazaré como lida com os peregrinos do mundo inteiro pois trabalham na Basílica da Anunciação tem causos e mais causos para contar... Também sorteamos nossos padrinhos espirituais, tradição que importamos dos Carmelitas e adaptamos para a realidade da Comunidade, e o meu foi um grande desconhecido: São Cottolengo. Sei que ele era pobre e sua espiritualidade era centrada na Providência Divina. Tenho que pesquisar mais para conhecê-lo e para deixar que o Espírito Santo me forme mais nesta dimensão do abandono e da confiança. Que assim seja!
Sem querer entrecortei as fotos. Na celebração que fizemos internamente na Comunidade na noite de Natal pediram que eu fizesse o papel de Nossa Senhora. Foi bonitinho e talvez subjetivamente importante para mim como a mais velha da casa que com todos quer ser fraterna e amiga. Não digo mãe espiritual porque na Comunidade já há várias e este papel não me reconheço tendo com nenhum dos irmãos. A maternidade espiritual é um dom do Espírito Santo dado para quem Ele quer e como quer. Só que era teatrinho rápido com a bata azul enfiada por cima da blusa pink! Comédia! Ao meu lado a Cristina que já fez um ano de missão e a novata Kézia, da Comunidade de Vida que chegara no dia 23. Seja bem vinda! Voltamos a ser 9 pessoas.
Sem querer entrecortei as fotos. Na celebração que fizemos internamente na Comunidade na noite de Natal pediram que eu fizesse o papel de Nossa Senhora. Foi bonitinho e talvez subjetivamente importante para mim como a mais velha da casa que com todos quer ser fraterna e amiga. Não digo mãe espiritual porque na Comunidade já há várias e este papel não me reconheço tendo com nenhum dos irmãos. A maternidade espiritual é um dom do Espírito Santo dado para quem Ele quer e como quer. Só que era teatrinho rápido com a bata azul enfiada por cima da blusa pink! Comédia! Ao meu lado a Cristina que já fez um ano de missão e a novata Kézia, da Comunidade de Vida que chegara no dia 23. Seja bem vinda! Voltamos a ser 9 pessoas.
A Comunidade de Vida e Aliança reunida em pose de Natal, na frente do presépio e da árvore. Ficou meio embaçada porque foi tirada no automático e a base onde a câmera digital foi colocada não era firme. Ao meu lado, Yara, Silvânia e Cristina, atrás de mim, Viviane, Kézia, Leandro, Lorena e Tennessee.
Recebi algumas mensagens muito carinhosas de pessoas preocupadas com a minha saudade da terrinha e da família dos amigos brasileiros deixados para trás, que me sensibilizaram pelo carinho. Também me fizeram pensar. É claro que as lembranças existem e a saudade também, mas não é nada mórbido nem tem o peso de uma exílio. Estou vivendo um chamado de Deus e uma vocação, uma consagração em nome de um amor maior que não prescinde dos amores anteriores mas que me leva adiante. Não sei se dá para entender, mas está descrito no Evangelho. A gente sofre mas tem um contentamento de base e uma paz profunda tão real que dá sentido e coragem para tudo. É Jesus e sua presença. É a força de Sua Palavra e do Seu Espírito.
2 comentários:
Que povo lindo meu Deus!!!
Deus abençoe a todos!!!
Somos felizes!!Somos Shalom!!!
Feliz 2010!!!
Raiane
Petrolina-PE
Elena!!.. Donde estoy yo??!
Cuanta saudade!!
Siempre en las oraciones y en el corazon!
Dios los bendiga.
Postar um comentário