Em Chipre, no local onde o Santo Padre Bento XVI recebeu as boas vindas do Patriarca Ortodoxo Gregorius II e a igreja local o recebeu. Este é o pilar onde S.Paulo foi flagelado quando começou sua missão evangelizadora.
Que expectativa para o primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo!
Como já comentei em emails esta semana, nestas terras palestinas as pessoas acompanham o futebol em casa, discretamente e pronto.
Há bandeiras nas casas e apartamentos, como prova a foto acima, a grande maioria do Brasil. Eu diria que 80% das pessoas torcem por nós e o restante se divide entre a Argentina, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal.
Foram estas as bandeiras que reconheci.
Mas falta calor e animação, batuque e torcida...que saudade meu Deus!
Felizmente estamos de férias - eu parcialmente porque continuo vindo à Cúria para o trabalho - mas ganhei as sextas-feiras para ter dois longos fins de semana com direito a muita praia. Como estamos em Haifa à beira-mar, na área pobre da cidade, perto do porto, é fácil e rápido chegar em casa e às 4 da tarde já dá para caminhar na praia sem menor perigo.
O Mediterrâneo, ele novamente, doendo de azul, renova a retina e refrigera a alma. E o apartamento, pertencente a uma pequena paróquia que só funciona aos domingos, nos foi cedido pelo bispo e com o jeitinho brasileiro-shalom de ser comportou a todos nós e representou um mimo da Deus Pai que sempre cuida daqueles que são seus, mesmo dos que dormem na sala e ou na sacristia, como é o caso do Leandro.
Mas eu me sinto na Aveninda Atlântica quando me sento para rezar antes de vir para o trabalho e contemplo a vastidão do mar e o cheiro da maresia entre pela janela. Filha do Rei! Filhos do Rei! É o que sou, é o que somos.
Hoje assistiremos o jogo na casa de uma pessoa da Obra que nos convidou a todos. Tenho a impressão que seremos observdos como seres estranhos, barulhentos, amantes torcedores da seleção brasileira e de futebol.
Escrevo da Cúria e estou usando minha camiseta Brasil, esta mesma da foto, tirada em Chipre na semana passada.
Esta pedra que abraço é o pilar onde S.Paulo foi flagelado assim que chegou à Chipre para evangelizar e partilhar sobre Jesus Cristo e o Amor de Deus. Antes de tirar esta foto sorridente eu pude me ajoelhar longamente e rezar por mim e por todos os missionários, por todos os membros da Comunidade Shalom e pelos que trilham o Caminho da Paz, e por quem carrega no coração o desejo de evangelizar. Rezei com a alma e pedi a intercessão de S.Paulo para que perdêssemos o medo de sofrer por causa do Evangelho e que fôssemos inundados pelo dom da parresia. Que muitos, muitos, ouçam o apelo do Senhor e se voltem para Ele e enfim O encontrem.
E vamos ao jogo!
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