Estamos em pleno Halleluya juntando 80 mil pessoas já na primeira noite segundo dados da Polícia que faz a segurança do evento no C.E.U. em Fortaleza onde o festival acontece, e eu pensando em falar do sofrimento da Igreja...mas é isso mesmo. Tenho tido tanto contato com cristãos e católicos que passam por vários tipos de sofrimento e desrespeito por causa de sua fé que não deixo de valorizar ainda mais o grande dom de Deus que é a liberdade religiosa ainda reinante no nosso país, que nos permite fazer um Festival do tamanho de um Halleluya. A possiblidade de expressar a fé e o amor a Jesus Cristo e à Igreja Católica é um dom único e valiosíssimo! Até quando durará?
Por estes dias enquanto jantava sozinha, rapidamente, após chegar da aula assisti a um programa na EWTN contando sobre a grande ressurreição da fé católica na Ucrânia, especialmente entre a comunidade de rito católico-melquita, após 40 anos de perseguição comunista. O mais bonito e emocionante foi ouvir o testemunho de pessoas bem idosas que preservaram a fé, os cânticos, as leituras, os textos, as festas e dias santos, a cultura, a tradição, os paramentos, o amor ao Senhor, à Sua presença e a confiança Nele de que um dia o pesadelo terminaria e que a liberdade de amar a Deus à luz do dia poderia ser novamente vivida. E venceu a esperança. Eles estavam certos e por décadas ensinaram às crianças e aos jovens e as gerações que se sucediam, o que era ser católico e pertencer a Jesus Cristo.
Um único padre desta geração mais antiga conseguiu sobreviver todos estes anos e, na entrevista, mal se ouvia a voz do idoso encurvado . Não guardei o nome mas guardei a informação de que ele, assim que percebeu o perigo, tomou a radical decisão de morar nos fundos de uma casinha mal iluminada, perdida num vilarejo e, literalmente, trocar o dia pela noite. Somente saía para atender as pessoas e celebrar a Eucaristia nas casas das famílias na calada na noite e nunca era visto à luz do dia fazendo com que cressem assim, que tivesse morrido. Ninguém conhecia o rosto do sacerdote e ele manteve os sacramentos vivos como canal da presença e da salvação de Jesus anos a fio para as pessoas. Uns gatos pingados sobreviveram. Após a queda do comunismo e nova abertura política, mesmo que gradativamente, foram estes poucos e esta pequena comunidade de fiéis que voltou a oferecer esperança e cura espiritual às pessoas, desacreditadas e feridas pelos anos de falta de liberdade e de aridez espiritual. E o resultado de duas décadas, aproximadamente, da retomada das atividades religiosas mais básicas e simples, que é o que se pode esperar de uma vila no interior da Ucrânia, são vocações religiosas, sacerdotais e monásticas crescentes e manifestações populares de fé, como peregrinações e caminhadas à santuários e igrejas, antes fechadas ou destruídas. E a reportagem mostrava uma grande procissão do povo, com famílias inteiras, cantando e rezando até um santuário dedicado à Mãe de Deus. Esta igreja do século XII tinha sido destruída e foi reerguida em mutirão com doações literalmente de centavos doados pelos cristãos da Ucrânia. O programa me causou tanta emoção e gratidão, mais ainda pelo número grande de rostos jovens nas cenas filmadas... Uma ressurreição gerada pelo Espírito de Deus nos corações das pessoas cansadas de ideologias ou vítimas delas, gente que entendeu na pele e na vida que a maior de todas as pobrezas é o desconhecimento de Deus.
E aí a gente desliga a televisão e vai saber notícias do Brasil e da América Latina e vê o Hugo Chavez na Venezuela afrontando o Cardeal de Caracas, perseguindo a Igreja Católica em nome de uma insanidade egolátrica que mais parece um retrocesso ao que o mundo viveu e sofreu na Europa no que diz respeito ao comunismo, seja na Ucrânia, na Rússia, na Hungria ou na Polônia. Desses países posso falar pois tenho amigos e conhecidos de cada um deles aqui em Israel e o que eles contam não está nos manuais do socialismo. E o pior é ver o Presidente Lula na mesma direção em nome dos pobres...
Que o Espírito de Deus tenha misericórdia da América Latina e do Brasil e nos ajude a acordar e ressurgir para um novo tempo e uma nova política mais humana, mais ética e mais genuinamente convertida ao Evangelho e à cultura da vida. Do mesmo jeito que sempre tive horror do discurso religioso-católico que não condizia com a vida, pérfido e hipócrita, também rejeito a empáfia do pt e de todos os partidos e políticos que se arvoram em salvar as pessoas, a população brasileira, os pobres, apoiando uma cultura de morte que descarta Deus. Esquecem que o exercício da política é um dom de serviço dado por Deus.
O quanto ainda teremos que sofrer para entender que sem a luz e o amor do Espírito de Deus somos cegos guiando outros cegos?
Um único padre desta geração mais antiga conseguiu sobreviver todos estes anos e, na entrevista, mal se ouvia a voz do idoso encurvado . Não guardei o nome mas guardei a informação de que ele, assim que percebeu o perigo, tomou a radical decisão de morar nos fundos de uma casinha mal iluminada, perdida num vilarejo e, literalmente, trocar o dia pela noite. Somente saía para atender as pessoas e celebrar a Eucaristia nas casas das famílias na calada na noite e nunca era visto à luz do dia fazendo com que cressem assim, que tivesse morrido. Ninguém conhecia o rosto do sacerdote e ele manteve os sacramentos vivos como canal da presença e da salvação de Jesus anos a fio para as pessoas. Uns gatos pingados sobreviveram. Após a queda do comunismo e nova abertura política, mesmo que gradativamente, foram estes poucos e esta pequena comunidade de fiéis que voltou a oferecer esperança e cura espiritual às pessoas, desacreditadas e feridas pelos anos de falta de liberdade e de aridez espiritual. E o resultado de duas décadas, aproximadamente, da retomada das atividades religiosas mais básicas e simples, que é o que se pode esperar de uma vila no interior da Ucrânia, são vocações religiosas, sacerdotais e monásticas crescentes e manifestações populares de fé, como peregrinações e caminhadas à santuários e igrejas, antes fechadas ou destruídas. E a reportagem mostrava uma grande procissão do povo, com famílias inteiras, cantando e rezando até um santuário dedicado à Mãe de Deus. Esta igreja do século XII tinha sido destruída e foi reerguida em mutirão com doações literalmente de centavos doados pelos cristãos da Ucrânia. O programa me causou tanta emoção e gratidão, mais ainda pelo número grande de rostos jovens nas cenas filmadas... Uma ressurreição gerada pelo Espírito de Deus nos corações das pessoas cansadas de ideologias ou vítimas delas, gente que entendeu na pele e na vida que a maior de todas as pobrezas é o desconhecimento de Deus.
E aí a gente desliga a televisão e vai saber notícias do Brasil e da América Latina e vê o Hugo Chavez na Venezuela afrontando o Cardeal de Caracas, perseguindo a Igreja Católica em nome de uma insanidade egolátrica que mais parece um retrocesso ao que o mundo viveu e sofreu na Europa no que diz respeito ao comunismo, seja na Ucrânia, na Rússia, na Hungria ou na Polônia. Desses países posso falar pois tenho amigos e conhecidos de cada um deles aqui em Israel e o que eles contam não está nos manuais do socialismo. E o pior é ver o Presidente Lula na mesma direção em nome dos pobres...
Que o Espírito de Deus tenha misericórdia da América Latina e do Brasil e nos ajude a acordar e ressurgir para um novo tempo e uma nova política mais humana, mais ética e mais genuinamente convertida ao Evangelho e à cultura da vida. Do mesmo jeito que sempre tive horror do discurso religioso-católico que não condizia com a vida, pérfido e hipócrita, também rejeito a empáfia do pt e de todos os partidos e políticos que se arvoram em salvar as pessoas, a população brasileira, os pobres, apoiando uma cultura de morte que descarta Deus. Esquecem que o exercício da política é um dom de serviço dado por Deus.
O quanto ainda teremos que sofrer para entender que sem a luz e o amor do Espírito de Deus somos cegos guiando outros cegos?
Um comentário:
Esperamos não ter que chegar nessa situação mais drástica... Quem já viveu o período da ditadura no Brasil sabe o que é. Deixando para trás o período em que a Igreja associava-se ao poder político, hoje vivemos uma forte tentação de usurpar da Igreja a sua intrínseca autoridade de aconselhar, exortar e denunciar em prol do bem, da justiça, da moral, da ética, enfim, em vista do homem.
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