Quando Deus resolve dar um presente para alguém Ele dá seu jeito. Assim foi com a Suzi (a de saia rosa) e com a Suely (ou será Sheia?) de blusa rosa e bolsa preta transpassada, abraçada à Lorena, que são as missionárias do Shalom que cuidam dos 'amigos do Shalom' em Londres. Elas moram na Capelania Brasileira e enquanto chega a hora de Deus para que uma missão ser aberta na cidade, elas fazem um lindo trabalho de apoio a muitos brasileiros que frequentam a paróquia católica no Soho, famoso bairro 'homossexual' londrino. Já tem dois grupos de oração, sendo que um em português e outro em inglês, grupo de intercessão, e a graça de Deus através do carisma Shalom vai alcançando os corações e as vidas das pessoas. Voltando ao presente dado por Deus... um grupo de brasileiros e alguns inglêses decidiram fazer uma peregrinação à Terra Santa mas, na última hora, um casal que tinha pago tudo à vista desisitiu, e passou de presente tudo, absolutamente tudo para as duas missionárias shalomitas que, de quebra, ainda conseguiram nos ver em Haifa e conhecer o Centro de Evangelização! Deus quando quer presentear alguém, dá seu jeito, repito. Como o mundo é muito pequeno, a coincidência é que a Suzi era minha amiga de célula comunitária em Fortaleza, sendo consagrada como Aliança Missionária como eu, sendo também a melhor amiga de infância da Lorena, como a Vania é para mim. Esta foto foi tirada no interior do Stella Maris, o Carmelo masculino de Haifa, ponto turístico onde se encontra uma das grutas onde o profeta Elias rezava.
Comentei que semana passada havia participado de uma ordenação sacerdotal em Jerusalém, celebrada no mosteiro beneditino na região de Emaús, dia 25 de abril. Este é o neo-sacerdote, Roman, polonês, saindo de sua primeira missa, no dia seguinte, celebrada na Pastoral Hebraica em Haifa, que ficará agora sob a sua responsabilidade. Roman está abraçado ao Jimmy, indiano que, infelizmente, também naquele dia se despedia, depois de muitos anos em Israel. Pediu que eu tirasse esta foto que registra um momento marcante para ambos, de despedida e de novos rumos. Quero comentar sobre o mosteiro beneditino que não fotografei de propósito porque queria participar da ordenação sem me distrair. O ambiente da badia é tão pacífico, e elevada o espírito de tal modo, convidando à oração, que a gente se sente sem fôlego, tocado pelo silêncio. O mosteiro do século XII foi construído onde se cre que Jesus Ressuscitado se revelou a Cléofas e seu amigo no partir do pão - na Eucaristia - depois de lhes ter explicado as Escrituras quando caminhavam saindo de Jerusalém rumo a Emaús. Eu gostei tanto que se Deus quiser vou voltar com calma para rezar e, dessa vez, fotografar o que restou dos belíssimo afrescos centenários. Que o Senhor abençoe este novo tempo de vida para o Roman e para o Jimmy.
As três shalomitas presentes na primeira Eucaristia presidida pelo Roman: Cristina, Viviane e eu, que além de receberem a imposição de mãos do amigo neo-sacerdote ainda conseguiram esta excelente foto com ele paramentado!
Primeira missa do Pe. Roman. Sua história é interessante: ele é polonês e salesiano de origem mas sempre sentiu desejo e um especial chamado do Senhor para trabalhar com os judeus, os judeus cristãos. Veio para Israel. Só que aqui os salesianos trabalham fundamentalmente e exclusivamente com os árabes-cristãos, por isso Roman teve que passar por um longo e paciente processo de discernimento até ser 'absorvido' pela Pastoral Hebraica, cuja sede fica em Jerusalém. Esta cuida dos judeus de raça convertidos ao catolicismo no rito Latino que vivem em Israel e são também cidadãos israelenses. É um trabalho delicadíssimo e precioso que está sob a responsabilidade do Pe.David, jesuíta que tem autoridade e responsabilidade de bispo sobre este trabalho junto ao Patriarca Latino em todo o país. Com esta nova posição, Pe. Roman passa a assumir a direção da comunidade de Haifa. Se alguém tiver algum interesse em saber com esta Pastoral nasceu, acesse o endereço: www.catholic.co.il É claro que a primeira missa foi marcada pela discreta emoção polonesa, simples, contando com a presença dos pais do Roman, uma irmã que vieram da Polônia e dos amigos mais próximos da Pastoral.
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