Todos os dias eu tento escrever no blog mas tem dias que não dá, por mais que pareça exagero meu. Em meio a tantas escolhas a fazer, acabo abrindo mão. Eu faço laudas e laudas de notícias na cabeça mas elas morrem nos meus pensamentos...
Uma boa notícia é que tivemos no sábado dia 31 a terceira edição da Copa Shalom em Haifa. Futebol de salão numa quadra de um colégio. Dessa vez o lugar foi excelente. Uma maneira de aproximar os jovens de diferentes religiões para estreitar os laços através do sport e fazer a experiência da fraternidade. Porque tivemos pouco tempo de divulgação só havia três times: um de casa juntando o Beto e o Eric de Nazaré, outro de amigos da Obra, todos de Haifa, e um terceiro de muçulmanos. A Yara adaptou o jingle da Copa na África do Sul e fez uma apresentação com a Cristina e o Leandro que desde o Halleluya têm desenvolvido os dotes artísticos... mesmo que não seja o maior dom deles dois, ao menos são dons paralelos também colocados a serviço do Reino de Deus e ao amor. Coisa linda! Se todos nós fizéssemos assim e arriscássemos mais no amor e menos no medo...
O jingle falava da grande frase tirada das regras da Comunidade quando o Moysés cita a Baronesa que criou a Madonna House, que fala de Deus ser o primeiro, o irmão o segundo e eu o feliz terceiro. O desafio e o segredo estão na palavra feliz.... Os jovens muçulmanos quando viram o Leandro chegar com a camisa do Brasil tremeram nas bases mas o terror se desfez logo pela falta de preparo físico. Rimos demais em casa, depois, com as histórias e as taquicardias de cada um. Nosso time perdeu de 6 x 0. O time dos amigos foi ainda pior. Por falta total de coordenação - o técnico de última hora ou de primeira viagem, o Victor, não sei bem - fez o que pode, mas o time perdeu de 11 x 1. Quando eu era criança a gente chamava de capote, perdeu de capote.
Mas ficou a certeza de que às sextas-feiras os homens precisam treinar, dar um jeito de treinar, que o esporte é realmente um canal extraordinário para se viver os mais elevados valores do coração humano, até e inclusive encarnar a sabedoria única do Evangelho, e que sem querer a Copa Shalom demonstrou para os muçulmanos o que é ser o feliz terceiro.
2 comentários:
A criatividade divina não tem limites.
Que linda e divertida maneira de unir os irmãos.
Abraços,
Fátima - Belém-Pa
Oi Elena!!
estava com saudades de ler suas noticias.
bj
Shalom!!
Raiane
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