Este fim de semana bateu todos os records de atividades expremidas em dois únicos dias, contando com a noite de sexta-feira, obviamente! Tivemos que nos espalhar em equipes para dar conta de tudo, senão seria impossível. É só conferir: dois casamentos, sendo um deles com uma festança, uma ordenação sacerdotal e uma primeira missa, uma procissão de Nossa Senhora, um enterro, uma primeira comunhão. Ainda a visita de três franceses de Toulon mais uma irmã de comunidade, sendo que 'a motorista' da casa, a Lorena, ainda tinha que busca-los e leva-los num espaço de 24h até a estação de trem, em Haifa. Foi um tal de sobe e desce invejável. E para mim, on top of that, ainda fui responsável pela cozinha - almoço e jantar - de domingo, contando graças a Deus com a parceria da Cristina. Sobrevivi! Sobrevivemos! E foi tudo muito jóia demais. Quando dava, tirávamos um cochilo como foi o caso da viagem até Jerusalém para a ordenação.
Sensacional foi a recepção para para 800 pessoas na festa de casamento. Nunca vi tanta comida! O que eu mais gostei, porém, foi a música árabe, tocada ao vivo. Todo mundo dança, de todas as gerações, não tem essa conversa de timidez, vergonha, principalmente por parte dos homens, adulação para poder dançar, ter par para dançar... Eu, Yara e Viviane bem que nos divertimos com a Nédia, a senhora de 70 anos, avó do noivo que frequenta o grupo de oração. Dançamos, melhor, tentamos dançar e nos achamos o máximo! Ninguém é dançarina do ventre, odalisca ou beduína, cheia de véus e de requebros nas cadeiras e nos ombros - e nem quer ser, Deus nos defenda - mas 'deu para o gasto'. Engraçado foi olhar para a mesa e ver toda a turma de casa que não quis se arriscar, com os olhos 'grudados' na gente para ver se o mico seria grande demais. Até que não foi e quem perdeu a festança foi o Leandro que está de férias em Tiberíades.
Preferi não levar a máquina fotográfica por isso nada ficou registrado mas com certeza vou dar um jeito de gravar um CD com as melodias árabes. Eu antes achava esquisito demais, mas com o tempo e com a inculturação, a gente aprende até a gostar. Quando eu for ao Brasil a gente pode mostrar como é...acho que vai ser uma noite de muitos risos, noite comédia. Só tirei fotos da procissão de Nossa Senhora do Carmo e com o Roman, o polonês, neo-sacerdote, mas sobre isso eu converso amanhã. Ainda preciso tirar um pouco do atraso do sono. Só não consigo entender porque a Providência fez com que todas as atividades coincidissem no mesmo fim de semana...
Shalom!
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