Promessa Cumprida: Festa de Junina em Nazaré

Como é bom para irmãos estarem unidos! Em Nazaré, ontem à noite, pusemos este versículo da palavra de Deus à prova, e mais uma vez contatamos como ele é verdadeiro! Estávamos vestidos à caráter para a Festa Junina melhor, para a Festa Agostina: a casa de Nazaré, nós que vivemos em Isifiya - menos o Tennessee que está na Dinamarca para o casamento da irmã, morto de chic - e todos os amigos da Canção Nova. Eu garanto que o Tenne trocava tudo pela noite de quadrilha que nós fizemos para os árabes aprenderem um pouco sobre uma festa popular brasileira. Foi muito divertido!

Todo ano os Franciscanos de Nazaré, aqueles que guardam a Basílica, mais especificamente aqueles que tem carisma com a juventude, promovem uma 'caminhada franciscana jovem' de vários dias, que inclui vários trechos de peregrinação, oração, lazer e outras muitas atividades. Ontem, na programação desta atividade de verão, cabia a nós mostrarmos para aqueles 140 jovens um pouco da alegria brasileira. Tinha cd de mp3 com todas as músicas juninas possíveis, e nós levamos bolo de macaxeira e bolo de fubá (dá pra acreditar?). As meninas todas de saia, algumas de maria-chiquinha, chapéu e os rapazes de chapéu de palha e blusa xadreza. O Marquinhos e a Ana Paula puxaram a quadrilha no microfone, e os dez casais em ordem de altura, deram um show! Já desde o ensaio nós rimos e suamos muito! Custamos a lembrar bem direitinho a ordem dos passos mas na hora da apresentação saiu tudo direitinho. Um franciscano bem animado e próximo da casa de Nazaré, italiano, fez par com a Iara e, pela fisionomia, estava curtindo demais. O Rana (o nome escreve na verdade Hanna, mas digito com erre para que ninguém pense que é mulher), grande amigo da Comunidade que mora em Caná da Galiléia, e que está em todas, fez par com a Lorena e se esbaldou. No fim estava dizendo para todo mundo que era brasileiro. Um jovem casal árabe também quis dançar conosco e mesmo meio perdidos, por causa da língua não fizeram feio. Meu par foi o simpático Leandro, missionário da Canção Nova que está terminando Teologia na Universidade de Jerusalém, e que volta para o Brasil em dezembro.

As fotos, muitas, quando me forem enviadas pelas máquinas amigas que nos registraram nos melhores momentos, serão seguramente publicadas. Por enquanto fica só na vontade de ver, porém, registro desde agora, que a desconcentração e os laços de amizade estreitados no meio de muito riso e muita alegria genuína, verdadeira, correspondem àquela propaganda de cartão de crédito: não tem dinheiro que possa comprar ou pagar!

Depois da 'nossa apresentação', os jovens árabes presentes, da platéia, que quisessem, poderiam se juntar a nós para aprenderem conosco os passos mais simples da quadrilha. Vieram muitos! Quem dançou comigo foi o Mussa (que significa Moisés), de uns 19-20 anos e que ficou tão contente no fim de tudo que pediu para tirar uma foto comigo - achei o máximo! Só isso, homens e mulheres dançarem juntos, já é uma quebra de paradigma cultural árabe sem precedentes! Casais não dançam juntos! Mas ontem tinha jovens árabes, religiosas árabes de hábito, franciscanos italianos de hábito, brasileiros, dando um livre e feliz louvor ao Senhor pela alegria da dança, da fraternidade e da vida. E todos juntos! Tivéssemos nós mais tempo e mais espaço a festa se estenderia por mais horas.

Não vejo a hora de receber do Wiradan e da turma da Canção Nova, por email, os arquivos das fotos com os melhores momentos. A partir desta 4a feira, com a chegada do Tennessee, esta agonia vai acaba pois, finalmente, ele trará a máquina fotográfica que eu encomendei comprada na Dinamarca!

Até amanhã se Deus quiser. Aguardem as fotos e leiam a mensagem anterior sobre o Evangelho da Multiplicação dos Pães.