segunda-feira, 11 de julho de 2011

Halleluya II ! O novo tempo continua!



Nem dá para acreditar mas o Halleluya segunda edição já aconteceu. Se em 2010 foi em maio este ano resolvemos adotar a data do aniversário da Comunidade, 29 anos, e da abertura do primeiro centro de evangelização em Fortaleza em 9 de julho de 1982 como a data do Halleluya Israel.  

Passamos semanas de grande e intenso trabalho, aprendendo com os erros e a experiêcia do passado contanto, dessa vez, com os irmãos e irmãs da Obra, especialmente os jovens que participam dos dois grupos de oração, que se uniram à Comunidade. Foi uma experiência incrível de fraternidade, de união de forças e superação de limites, de inculturação. Bendito seja Deus! As fotos mostram isso e mesmo o público tendo sido pequeno e aquém das nossas expectativas, mais por problemas internos da diocese do que de fato com o Halleluya ou com a Comunidade Shalom, nós haveremos de continuar evangelizando e semeando a Palavra, o Amor de Deus revelado em Cristo Jesus e pedindo ao Pai o Shalom para a Terra Santa.

Acima temos o banner ou panô que o Pe.Daniel Lenz, nosso amigo e monge beneditino pintou especialmente para o Halleluya! Mesmo sendo bem diferente do estilo que estamos 'acostumados' é uma obra de arte de cores intensas que agradou a quem contemplou e que foi escrito e pintado debaixo de muito sol, regado a muito suor e oração pela juventude que tanto precisa encontrar Jesus.

 Preparação do local: som, cadeiras, palco

O poster com o tema 'Castidade: a força que nos faz viver!'


O local cedido pela Prefeitura onde pagamos preço simbólico por interferência e sinal da Providência Divina, chama-se Beit Hagafen e fica bem perto do Centro de Evangelização no e no coração de Haifa. Neste local há muitos eventos ecumênicos que promovem o diálogo entre os cristãos, muçulmanos e judeus. Esta é uma das salas que foi preparada para adoração contínua do Santíssimo Sacramento na intercessão pelo evento e todas as necessidades humanas, materiais e espirituais para que o Halleluya acontecesse nos corações e nas vidas das pessoas, pois, quem não precisa aprender cantar um canto novo? A capela estava linda, ornada com flores bem do jeito shalom de ser...


... o detalhe está na hóstia consagrada que no rito melquita é feita de pão e não de massa fininha de farinha e água, como acontece no rito latino por questões pastorais. No rito melquita o pão especial  tem cara, jeito, tamanho, sabor de pão mesmo e no ostensório o Senhor Jesus está ainda mais  surpreendentemente escondido e pequeno, Ele que é dono e Senhor de tudo, o Amor que move o mundo e os homens, humilde e silencioso para amar e ser amado, no silencio e na paz, buscando os corações... Tive a graça de participar deste 'trabalho' tendo que cobrir os horários de várias pessoas que estavam na ativa ou atrasadas, etc, etc.


Este ostensório nos foi emprestado pelos Franciscanos da Basílica de Nazaré, trazido pelos nossos irmãos que servem nesta cidade e que vieram participar do Halleluya no palco e fora do palco. Achei o detalhe da base do ostensório com esta pessoa com as mãos erguidas e olhos fechados tão expressivo e tão convidativo à oração que quis partilhar com os leitores do blog. Por várias vezes enquanto intercedia pelo Halleluya e todos os Halleluyas e eventos de evangelização que acontecem na Igreja e no mundo através da Igreja, pensava também na força e na necessidade da intercessão contínua para que não lhes falte a graça de Deus a única realidade que de fato toca o coração, ilumina a cegueira e arranca a surdez. Sem a graça de Deus, ou seja, o Espírito Santo agindo, pode-se fazer muita coisa bonita e boa mas que não traz a luz da Verdade, nem leva o homem de volta para Deus e o Seu Amor. Quantas e quantas adorações deveríamos fazer para enfrentar a petulância destruidora e maléfica do movimento e da cultura gay?


Dom Elias Chacour dando as boas vindas ao público e dizendo da liberdade do Espírito Santo que traz missionários brasileiros para levar os cristãos da Terra Santa a novamente se voltarem para Jesus e Seu Amor.


Início do show-peça-musical 'Christus' que apresenta a pessoa Jesus como salvação e única fonte absoluta de felicidade para a Humanidade. Entre os atores havia amigos, gente da Obra e irmãos e irmãs de Haifa e de Nazaré. Tudo cantado em árabe. Obra maravilhosa de superação e de coragem de todos, violência de coração por Amor.


Outra cena do show 'Christus'


Mais uma cena, já no final, com o Cristo glorioso, interpretado pelo Majeed


Última cena, hora dos aplausos. Graças a Deus o nosso bispo esteve conosco por duas horas e tanto ele quanto o pároco, de Haifa, Abuna Agapios assistiram  ao jingle, à peça e pareceram gostar bastante.

Não tem como negar: a estrela da noite foi a Soraya que dançou no jingle, dançou na peça e ainda foi back na dança na apresentação musical do Cristiano Pinheiro, nosso irmão de Roma, seminarista, que veio especialmente para o Halleluya pela segunda vez. Dessa vez o Cristiano cantou também em árabe e foi maravilhoso. Soraya e Leandro deram o máximo de si como se ve na foto e sem exageros, as apresentações artísticas foram lindíssimas. Deus permita que em outros eventos da diocese a Comunidade seja chamada a apresentar novamente o 'Christus' e o jingle que fala da Castidade. 

Vale a pena dar parabéns e partilhar meu orgulho e gratidão por todos que deram o máximo de si, no palco ou fora dele, muito especialmente para a Yara que além de diretora e tradutora e arranjadora foi dançarina e com a Soraya provaram que é possível ser 'violento de coração' dando tudo de si e superando os próprios limites.

Tivemos meia hora de adoração ao Santíssimo Sacramento, nos moldes Shalom e ocidental de ser - o que é uma grande revolução para os parâmetros locais - com Tennessee e Lorena conduzindo a oração e o louvor, na presença do Abuna Yohanna que é padre melquita e que conhece um pouco mais a Renovação Carismática do tempo que estudou no Canadá. A oração foi simples e ungida como também as músicas, tendo como rhema forte a canção cantada em várias línguas pelo Cristiano  que diz: 'Quem é esse Deus pra nos amar assim?'

E por fim, mais uma vez a princesa da casa e do Halleluya que dizem as 'profecias' um dia será também bailarina, a Silvinha nos braços do Pe.David Neuhaus, sj, da Vigário-Geral da Pastoral Hebraica que pelo segundo ano vem prestigiar o Halleluya. Providencialmente ele veio de Jerusalem para visitar a comunidade de Haifa e antes da missa e depois dela foi prestigiar o Festival.

No restinho de bateria que tinha no celular consegui capturar esta bela imagem: a Silvinha no colo do Pe.David que intercedera por ela desde o nascimento e a pegava nos braços pela primeira vez.

Que em tudo seja bendito o nome do Senhor! E que nada nem ninguém possa fazer com que nosso amor e confiança nele se arrefeçam. Que a semente da Palavra plantada em nós possa dar todos os frutos que o Pai espera.
Amém!

4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo! Lindo! Lindo! É o Senhor, conquistando territórios, alargando as fronteiras.
Obrigada, Elena, por dar frutos saborosos.

Bjão!!!

Fátima Simas

Soraya Mafra disse...

Experimentei uma graça especial durante todo o Halleluya. Só o Espírito Santo mesmo pra me sustentar em tantos pulos, kkkkk... Foi lindo e bom d+!! Ano que vem tem mais, Inshálla"

Anônimo disse...

Obrigada Elena por partilhar o halleluya conosco.
Deus abençoe a oferta de vida de vocês e o esforço de cada um.

Shalom!

Raiane
Petrolina-PE

Camilo disse...

Fabuloso! Segunda edição do Halleluya na Terra Santa! A "adoração aos moldes ocidental" foi ótima... Gostaria de estar pra ver!