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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Futebol entre amigos

 Time campeão entre os adultos, time de muçulmanos

 O capitão da equipe ganhando uma camisa do Brasil

 Time dos cristãos que perderam mas não fizeram feio.
Nele jogaram o Tennessee e o Leandro foi goleiro.

 Time juvenil campeão, também de muçulmanos. O técnico, de azul à esquerda, faz um grande trabalho de ajuda a estes meninos e outros que vem de famílias complicadas e violentas ajudando meninos a sair da droga através do futebol. O Espírito Santo sopra onde quer!

 Entrada do Colégio em Haifa onde aconteceu a
IV Copa Shalom de Israel!

 Poster do evento escrito em árabe e em hebraico.
Tema: Onde está o teu irmão?

 Irmãos da Comunidade e da Obra Shalom conversando e evangelizando os expectadores!
Bendito seja o Senhor que nos fez Shalom!
 Time vitorioso com a taça!

 Todos os presentes da Comunidade e da Obra no cantinho da intercessão! Aleluia!

 Esta é a Nédia da Obra que tinha dois sobrinhos netos jogando nos times. E eu com a minha lindíssima camisa do Flamengo com a assinatura do Zico!
E abaixo a mais charmosa de todas as meninas de Israel: Silvinha em seus lindos 9 meses doida para sentar!

Sábado, 24 de setembro tivemos a IV Copa Shalom de futebol reunindo cinco times: quatro de Haifa e um de Nazaré, três times muçulmanos e dois cristãos, na categoria adulto e juvenil. Os dois times vencedores ganharam além do troféu e da medalha uma camiseta do Brasil diretamente importada de um bom camelô! Que sucesso fizeram!

Não é de agora que se sabe que a prática do esporte favorece não somente a disciplina e o desenvolvimento do corpo mas também a aquisição de valores que passa pelo respeito ao outro, pela importância do trabalho em equipe, o apoio mútuo na vitória e na derrota. Em contexto de diversidade religiosa tão radical como é a nossa realidade de Israel, o esporte e em especial o futebol é um instrumento muito eficaz para criar laços de amizade e propiciar situações de testemunho e de evangelização explícita como é o chamado recebido por Deus para quem bebe do carisma Shalom, em ambiente agradável e nada artificial. E não há nada mais propício do que um jogo de futebol onde se enfrentam cristãos e muçulmanos em clima de respeito e sincera fraternidade. 

Somos chamados a evangelizar com sabedoria mas com parresia, com bom senso e bom gosto, mas com audácia, sem temer. Todo o tempo lançar a semente e criando situações onde a semente, que é a Palavra de Deus, possa ser lançada pelo simples fato de se estar junto. E foi isso que aconteceu. Enquanto assistíamos os jogos sentados nas arquibancadas de um colégio público de Haifa que nos abriu as portas por um preço bem razoável, aproveitávamos para conversar com os que aguardavam sua vez de jogar. E nessa conversinha desinteressada e sincera para conhecer um pouco mais quem estava participando da Copa, aproveitar para dar testemunho de quem somos como Comunidade, missionários brasileiros e falar de Deus, de Jesus Cristo, aquele que nos moveu o coração para fazer o que fazemos e o que somos. 

Quem fez bonito, bendito seja Deus, foram os irmãos da Obra, 8 pessoas, que já tem uma caminhada nos grupos de oração e sem participar do futebol passearam e se revesaram com as pessoas da Comunidade para acolher as pesoas e puxar conversa em bom árabe. Foi tão bom! Enquanto uns rezavam e intercediam para que a 'terra fosse boa' outros lançavam a semente, depois os papéis se invertiam. Só sei que esta semana esperamos ter algumas surpresas de pessoas que aceitaram o convite e nem que seja por curiosidade passem no Centro de Evangelização para conhecer o Shalom e tomar um cafezinho. Cada ano há um tema que norteia a Copa e o desse ano foi a pergunta do Senhor a Caim após a morte de Abel: onde está o teu irmão? Pergunta do capítulo 4 do livro de Gênesis que continua ecoando no nosso coração pois a felicidade é conhecer Cristo e não haveremos de sossegar enquanto não tivermos feito tudo o que estiver ao nosso alcance para que muitos corações se abram a Jesus e a sua Luz entre, ilumine e traga vida nova.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Na correria

Todos os dias eu tento escrever no blog mas tem dias que não dá, por mais que pareça exagero meu. Em meio a tantas escolhas a fazer, acabo abrindo mão. Eu faço laudas e laudas de notícias na cabeça mas elas morrem nos meus pensamentos...

Uma boa notícia é que tivemos no sábado dia 31 a terceira edição da Copa Shalom em Haifa. Futebol de salão numa quadra de um colégio. Dessa vez o lugar foi excelente. Uma maneira de aproximar os jovens de diferentes religiões para estreitar os laços através do sport e fazer a experiência da fraternidade. Porque tivemos pouco tempo de divulgação só havia três times: um de casa juntando o Beto e o Eric de Nazaré, outro de amigos da Obra, todos de Haifa, e um terceiro de muçulmanos. A Yara adaptou o jingle da Copa na África do Sul e fez uma apresentação com a Cristina e o Leandro que desde o Halleluya têm desenvolvido os dotes artísticos... mesmo que não seja o maior dom deles dois, ao menos são dons paralelos também colocados a serviço do Reino de Deus e ao amor. Coisa linda! Se todos nós fizéssemos assim e arriscássemos mais no amor e menos no medo...

O jingle falava da grande frase tirada das regras da Comunidade quando o Moysés cita a Baronesa que criou a Madonna House, que fala de Deus ser o primeiro, o irmão o segundo e eu o feliz terceiro. O desafio e o segredo estão na palavra feliz.... Os jovens muçulmanos quando viram o Leandro chegar com a camisa do Brasil tremeram nas bases mas o terror se desfez logo pela falta de preparo físico. Rimos demais em casa, depois, com as histórias e as taquicardias de cada um. Nosso time perdeu de 6 x 0.  O time dos amigos foi ainda pior. Por falta total de coordenação - o técnico de última hora ou de primeira viagem, o Victor, não sei bem - fez o que pode, mas o time perdeu de 11 x 1. Quando eu era criança a gente chamava de capote, perdeu de capote.

Mas ficou a certeza de que às sextas-feiras os homens precisam treinar, dar um jeito de treinar, que o esporte é realmente um canal extraordinário para se viver os mais elevados valores do coração humano, até e inclusive encarnar a sabedoria única do Evangelho, e que sem querer a Copa Shalom demonstrou para os muçulmanos o que é ser o feliz terceiro.