sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Beatice e o Natal

Hoje fui chamada indiretamente de beata! E o que antes me deixaria arrasada, me causou um contentamento interior meio surpreendente e uma vontade enorme de rir. Sou mesmo, beatíssima! Gosto de Deus, das coisas de Deus e da Igreja. Gosto do sagrado e sei que é ele que me faz mais humana, das entranhas para fora. É na experiência do sagrado que encontro o meu verdadeiro rosto humano e venço - tento vencer - os estereótipos de toda ordem, inclusive o de carola. Não há mais divisão, não há mais separação entre estas duas verdades, o humano e o sagrado, tornadas evidentes do corpinho de Jesus, o Filho de Deus. Ele se fez Filho do Homem para que todos se tornassem filhos de Deus! Sou beatíssima, feliz, feliz, porque isso é Natal!
É que meus colegas do tempo de faculade de História, que comigo passaram no vestibular há exatamente 30 anos, conseguiram se reunir em maio de 2009, fora eu e outros poucos que por razões de força maior não puderam comparecer e, desde então, com a lista de endereços atualizadas e as lembranças e amizades resgatadas, passaram a se corresponder via internet. De vez em quando, uma ou outra mensagem me chega como cópia. Recebi uma hoje de uma colega que depois da faculdade voltou à fé atrávés do Opus Dei, que perguntava a um outro colega, se no reencontro que vai haver nos primeiros dias de janeiro só podem comparecer aqueles que ainda acreditam no comunismo já que ela, convertida, era tão ou quase mais beata do que eu, e desacreditava totalmente da ideologia comunista. Se era mesmo para ir de vermelho ou era só brincadeira. A resposta bem humorada do Camarada Sherlovisky arrefecia os temores da Flor, ela se chama Flor, que coisa mais poética, e dizia que o nome dele assinado à la Rússia estava mais para nome de vodka que de qualquer outra coisa e que ela relaxasse. E eu completaria, vermelho só ser for para lembrar do Papai Noel.
Enfim, Feliz Natal! Ele está no meio de nós! E somente o Senhor pode nos conceder pessoalmente e à terra que vivemos, começando pela Terra Santa, o dom da sua Paz. Ah como sou beata por crer e esperar pela paz, sabendo que ela é possível porque é milagre de Deus, dom de seu coração, partilhado por mãos e corações humanos...
Shalom!

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Elena!
Nas suas orações, lembre de mim tá bom. Reza pela minha vocação.
Que o menino Jesus nasça no seu coração todos os dias e que o próximo ano seja de realizações na presença do Senhor.

Shalom!!
Raiane