Um pouco de consolo

Perdoem-me o silencio, amigos do blog mas tem sido difícil escrever. Não sei se falta assunto ou sobra assunto. Com certeza preciso rever o meu tempo e reajustar as prioridades. O verão me deixa mais susceptível à dor de cabeça e ao desânimo. O calor forte dá nos nervos além de outras coisas. As ondas do lado melancólico do meu temperamento tem se feito ver, acho que é isso também. No escritório estou sozinha porque a Lubna minha amiga foi realizar um sonho e conhecer Medjugorje. Para atender os telefonemas árabes veio a La'ma, sobrinha neta do arcebispo, que fica na Cúria das 9 até a hora do almoço que é a hora do pico das ligações. Ela me faz sentir saudade das minhas sobrinhas nos seus 18 anos e celular cor de rosa.

Talvez o consolo destes dias meio desanimados de volta à casa tenha sido falar com a minha avó, em Milão, nonna Lena, mãe do meu pai que no dia 29 de junho fez 96 anos! Ela está começando a embaralhar as coisas mas é forte a italiana, e bem humorada. Ela me disse, quando nos encontramos ano passado pela última vez, que a única oração que ela sabia de cór era essa: Gesù, Giuseppe e Maria, guarda l'anima mia. No telefone depois de ficar emocionada finalmente convencida de que era eu mesma quem falava com ela, me disse que estava cansada desta vida tão longa e que agora passara a rezar assim: Gesù, Giuseppe e Maria...portame via! Mas ela mesma completou: Mi sembra che non cè ancora posto... Eu não me contive e dei uma gargalhada. Prometi rezar por ela e que o Senhor a venha buscar em Sua Paz na hora perfeita que Seu Amor determinar.

Por fim não há como não comentar sobre o futebol. Sei que no Brasil, pelas notícias da internet as pessoas andam muito insatisfeitas com o futebol da seleção do Dunga temendo a Argentina na final. Mas se puxo da memória é sempre esta a minha recordação quando é época da Copa do Mundo: estamos sempre insatisfeitos com o técnico e os jogadores até o último instante quando eles ganham a Copa. Não foi assim com o Filipão em 2006? Crítica em cima de crítica até que o penta veio. Entre os contatos e amigos este é o trato: se o Brasil perder a ordem é torcer pela Alemanha. Argentina jamais! Minha religião não permite! É como ter a descoragem de virar muçulmano, que Allah me defenda!

De volta

A esperança é que o Chile volte para casa hoje e que a final da Copa seja Brasil e Argentina. Haja coração mesmo! Hoje assistirei o jogo em Shefamer uma cidade de porte médio, de aproximadamente 40 mil habitantes, muito antiga cuja tradição diz que foi morada de um dos apóstolos, creio que Tiago Menor.

O interessante é que a população de Shefamer é louca pelo Brasil, está coberta de verde amarelo e os poucos torcedores que torciam pela Itália já recolheram envergonhados suas bandeiras. Soube até que dois repórteres brasileiros chegaram à cidade semana passada para entrevistarem e fotografarem, verem de perto, a inusitada torcida brasileira em plena Galiléia. Não estarei em casa por ter consulta de retorno no homeopata, já cancelada e remarcada duas vezes. Mas vou de camiseta do Brasil.

Voltamos para Isifya e aos poucos a bendita rotina se impõe, sem ratos, com colchão bom e a determinada determinação de continuar buscando, desejando e abraçando com amor e liberdade a vontade de Deus.

Esta foi a mais bela foto das férias em minha opinião. Rostos serenos da primeira semana. Na verdade, foi o primeiro domingo, tínhamos chegado na véspera e no fim da missa os poucos paroquianos, que incluíam estas duas meninas, vieram tomar café conosco. Por trás da câmera também o meu rosto e coração sereno se escondiam.

Beit Galim - Casa das Ondas

O bairro de Haifa onde estamos passando as férias chama-se Beit Galim. Bem em frente ao apartamento é o o ponto melhor para os paraglaiders praticarem este esporte que mistura surf e wind surf. Parece fácil mas com certeza exige grande preparo físico. O céu fica colorido como dá para tentar ver na foto acima. Sexta e sábado, shabat, são os dias que Beit Galim fica lotada.

Amanhã tem mais surfe e tem mais futebol. Quase no fim, as férias têm restaurado nossas energias, renovado o repertório de casos e brincadeiras e reajeitado as tensões. Na festa junina de ontem cantamos todas as músicas que sabíamos e dançamos quadrilha como se fôssemos umas 50 pessoas. Esta é uma graça que me encanta na vida comunitária da vocação Shalom: como nos descontraímos com pouco, com o que é simples, com a criatividade e a partilha dos dons de cada um. A Yara fez um cartaz divertido para enfeitar a sala com a caricatura de cada um da casa, eu cortei umas bandeirolas com folhas de revista velha, a Vivi fez uma receita de doce de amendoim adaptada que ficou deliciosa, no jantar servimos milho cozido bem macio, o Tennessee e a Silvânia dançaram que se acabaram e o Leo, para assustar a todos me apareceu lá pelas tantas com uma ratazana feita de Bombril... foi bom. Pena que faltaram Lorena, que precisou viajar e Cristina. Para que elas também cantem, segue abaixo, como prometi a letra do 'Garota de Ipanema' versão ratazana do Beit Galim. 

Sinceramente, está na hora de voltar pra casa...

Paródia à Ratazana em Beit Galim

Olha que coisa mais cinza
Mais feia e sem graça
É a ratazana
que vem e que passa
deixando horror
já nem posso olhar


Rato do corpo cinzento
Do sol de Galim
A sua chegada pos quase um fim
Nas férias que Deus reservou para mim


Ah! No banheiro que susto!
Ah! Onde está o veneno?
Ah! Passeando na casa...
Ai meu Deus como é que vai ser?
Tantos dias pra sobreviver.


Ah! Morte à ratazana,
Te damos um fim,
estamos unidos,
E vivam as férias,
E vivam as férias,
Em Beit Galim!

Shalom! E se cuide Portugal porque o Brasil vem chegando! Ao menos em campo todos podem se entender!

Verão e Missão

Começou o verão, já o meu terceiro em Israel pois cheguei no dia 20 de junho de 2008. Calor, sol, mar azul, férias, continuamos de férias. Agora temos a companhia indesejável dos ratos que resolveram entrar pelas rachaduras mais impossíveis do banheiro e sei lá mais de onde para passear na sala - onde eu durmo! - e visitar a cozinha para roubar comida! Silvânia entrou em pânico, Tennessee de vassoura em punho às 4 da manhã correndo atrás da maldita, imagem engraçada. Terminei a noite de colchão no quarto. Detesto ratos, camundongos ou catitas... Quem gosta? Só salvam os personagens dos desenhos animados. Ao chegar em casa do trabalho verei o que os heróis de plantão fizeram para dar fim às pestes.

Hoje a koinonia ficou por minha conta e do Leo. Festa Junina com direito a milho cozido e doce de amendoim feito pela Vivi. Vamos cantar um pouco e lembrar da segunda mais popular das festas brasileiras. Luiz Gonzaga, os DDD, e Nelsinho Corrêia cantando em ritmo de forró: 'tudo por Jesus, nada sem Maria'. Uma delícia a música nacional. Tomara que seja uma noite agradável, que faça bem ao espírito, pois a alegria pura colhida das coisas simples é dom Espírito. Fiz uma paródia falando sobre a ratazana me inspirando no clássico Garota de Ipanema de Tom e no Vinícius. Se for aprovada publico depois. É só um esforço de criação e de distração. 

Fiz dois anos de missão e como Deus fala também pelos fatos e circunstâncias, creio que Ele quer que eu continue por aqui por mais um tempo, seguramente até o processo Policial chegar ao fim. Há ainda muito a ser feito, aprendido, convertido e vivido. Mal comecei... essa é a minha impressão que faz o lugar-comum ser aplicado mais uma vez em justa medido: o tempo passa depressa demais. Pelo menos o externo. Os tempos internos seguem outro ritmo e cadência e são regidos por outro deus que não o kronos. Estes tempos são obra da Graça, do Amor, da Presença, do Espírito, kairós, enfim.

Viva S.João! Viva S.Antonio! Viva S.Pedro! Rogai por nós! Estes dias estamos precisando mesmo é da intercessão de S.Bento que 'nos livra das cobras e dos bichos peçonhentos...' como se dizia no interior do Brasil.  

Um pouco de férias, um pouco de Copa

As fotos falam muito, portanto, escutem o que quero contar

 destes últimos três dias de férias. 

Fomos à Cesarea, área atualmente judia preservada pelos judeus, há uns 40 minutos de Haifa, com ruínas belíssimas do que foi uma próspera cidade com 50 mil habitantes no tempo de Herodes. Porto importante do império romano foi rota de comércio da Antiguidade e foco de expansão do Cristianismo. Foi em Cesarea que S.Pedro veio ao encontro de Cornelio como conta nos Atos dos Apóstolos. Depois do período Bizantino, houve a presença muçulmana, depois dos Cruzados, sucessão de terremotos, abondono total, até que um Rotschield, milionário judeu, seguramente inglês ou americano do início do século XX, comprou grande parte das terras para preserva-las e fazer daqui uma área turística.

Hoje a área habitada por judeus, de ricaços que vivem em condomínio, e a cidade romana em ruínas, é área turística muito bem cuidada que tivemos a alegria de conhecer. Valeu o investimento das parcas reservas financeiras para as férias, na compra dos ingressos. Pe.Roman e Victor, amigos da Pastoral Hebraica, sugeriram o local e nos levaram, 4 em cada carro, para este passeio muito especial. Na foto estamos todos. Só faltou a Cristina, infelizmente, que na sexta e sábado dava sua oferta de sacrifício em Isifya, no asilo. 

Domingo 21h, animação à espera do segundo jogo do Brasil.

Os rostos diferentes são da Carla, Ana Paula e Beto, da missão de Nazaré que vieram torcer conosco e passar o dia de descanso na praia.

Vista do Mar Mediterrâneo, ele novamente, que desde Chipre

me persegue com sua beleza estonteante que me lembra e fala 

todo o tempo da Beleza que é Deus.

Saindo da água... só eu tive a boa idéia de ir de roupa de banho mas, sozinha, não tive coragem de mergulhar, só mesmo as pernas...uma pena. Fica para uma próxima.

 Dá pra ver a vista de Avenida Atlântica que temos da sala do apartamento onde estamos passando as férias em Haifa? Pois é... presentes de Deus.

E sexta-feira tem mais!

Mais uma foto com outros rostos. Antes do jogo começar descemos e fomos chamar os vizinhos para virem assistir o jogo conosco dando uma dica indireta porém diretíssima de que o barulho e a gritaria seriam altos até tarde.

Ninguém foi. Ninguém reclamou. Felizmente para ambas afirmações.

Mais um pouco de Cesarea.

Essa foto ficou ótima!

Assim os parentes, amigos, namorados, caminhantes, curiosos e irmãos podem ver a beleza brasileira missionária em Israel na Copa do Mundo 2010!

Brasil rumo ao hexa! Já pensou se a final for com a Argentina?

Lorena e Viviane caminhando em meio às ruínas dos banhos romanos que eram abastecidos por água doce trazida do Monte Carmelo por aquedutos, verdadeiro primor da engenharia! 

Pe.Roman, Tennessee, Victor e Leandro.

Os quatro mancebos que nos acompanharam...gente boa,

grandes amigos e irmãos!

O Leandro adora fotografia. Melhor, ele adora ser fotografado! Quase pediu que eu fizesse um book dele para madar para a namorada, Daniela, no Brasil.  Achou o máximo esta foto com a estátua romana.

Entre o passeio da sexta e jogo do domingo, no sábado à tarde fui à missa na Pastoral Hebraica para celebrar os 44 anos de sacerdócio do Pe.Yakov - Romualdo, judeu-polonês sobrevivente do Holocausto, de quem já falei em posts anteriores. É uma pessoa e um sacerdote muito especial.

Ele estava profundamente comovido com a singeleza da comemoração, porque não esperava sequer que alguém lembrasse pois vive num kibutz, e foi surpreendido com o convite e carona do Pe.Roman. 

Dessa vez as meninas do grupo: Kézia, (de saia e sapato alto!), Lorena (de preto!), Viviane (ainda de muleta na fase final de calcificação do pé quebrado no dia do Halleluya!), Silvânia (comemorando um ano de casada), Yara (sempre fazendo pose) e eu, com indesejáveis quilos extas... é tempo de pegar minha dieta dos pontos dos Vigilantes do Peso.

A grande surpresa dada por Deus ao Pe.Yakov no seu aniversário de ordenação, além do Pe.Roman, polonês como ele, outros dois padres apareceram out of the blue na Pastoral para participar e celebrar a Eucaristia: o da esquerda, francês e o da direita, alemão. Nomes? Não guardei.

Coisa mais preciosa esta foto: dois grandes e sorridentes amigos poloneses, judeus sobreviventes do gueto de Varsóvia e católicos: Stella e Pe.Yakov.

Eu devia ter estudado fotografia e ouvido meu pai e sido jornalista...

 

Dois irmãos, dois amigos, dois poloneses, dois padres, unidos em Cristo Jesus no amor aos judeus e aos judeus batizados, cristãos. Estes nomes eu sei bem: Yacov - Roman.

Houve quem me escrevesse pedindo notícias das férias... espero ter matado a curiosidade de uns e o desejo de partilha de outros. As férias, o mar, os jogos e o calor têm sido intensos. Também saudáveis as caminhadas para chegar ao melhor lugar da praia, deliciosas as bolas de sorvete italiano e as brincadeiras comunitárias tem quebrado a rotina. Há tensão entre nós também... acho que é coisa de quem é gente. Quisera eu estar menos tensa, para ser honesta. Deus sabe, Deus sabe... ainda temos uma semana, e espero passar.

O nome da praia e do bairro onde estamos? Casa das Ondas! Bet Galim!

Copa e Guerra

O jogo poderia ter sido melhor mas ao menos os 3 pontos o Brasil ganhou e os gols foram bem bonitos. O comentário mais forte entre nós foi o espírito de equipe entre os jogadores e pouco estrelismo. Agora é esperar domingo. Enquanto isso, de férias, vamos acompanhando os jogos de cada dia, principalmente os da noite, das 21:30h. É estranho não ver nada nem ninguém falando de futebol mas minha camiseta do Brasil fez sucesso. Na terça-feira vindo para a Cúria quando entrei no ônibus com a camiseta o motorista puxou a maior conversa e fez questão de me provar que torcia para o Brasil, mostrando a filhinha na foto do celular com o uniforme da seleção.

Os dias têm sido de verão e os que estão integralmente de férias têm aproveitado bem, mas eu não reclamo. O fato de estar em Haifa e de rapidamente chegar em casa, às 4 da tarde, tendo tempo de andar na praia se quiser, estar com os irmãos numa refeição e, participar da koinonia ou atividade comum da noite, sem contar a pipoca que acompanha o jogo da noite, já é ótimo. A rotina quebrada tendo o quadro vivo do Mediterrâneo do nascer ao entardecer diante dos olhos, já dá o descanso necessário. Tenho tentado relaxar e usufruir de tudo e de todos, sem deixar que os pequenos desafios e desconfortos tomem maior peso que o necessário.

Já me perguntaram por email sobre uma iminente guerra depois do ataque aos barcos turcos que levavam ajuda humanitária à Gaza. Há rumores sim de guerra e dizem que em breve, em agosto ou novembro, mas é boato. Repito: boato. Ano passado foi assim e não teve nada. Internamente houve opiniões divergentes sobre os fatos do ataque aos barcos. Há os que têm convicção de que terroristas se escondiam nos barcos. Há os que defendem Israel 100%. Outros acham que Israel exagerou.

Sinceramente acredito que alguma ação internacional precisa ser tomada para que o ajuda humanitária mais efetiva chegue à população de Gaza e o embargo que eles sofrem seja quebrado. Mesmo os palestinos sendo instrumentalizados pelos terroristas do Hamás, sabe-se que eles são pessoas, milhares e milhares de inocentes, famílias e crianças. É como achar que toda a população das favelas é traficante e marginal e não necessita de apoio, ajuda, emprego, sanemento, escola, água e comida, investimento, evangelização, amor de Deus e das pessoas.

As notícias e imagens transmitidas pela TV são sempre alvo de interpretações dúbias. Israel exagerou na força, como sempre, é o que os mais sensatos concordam, e poderia ter usado de mais diplomacia no confronto com os barcos turcos. E nisso eu também corcordo.

Hoje tem jogo

Em Chipre, no local onde o Santo Padre Bento XVI recebeu as boas vindas do Patriarca Ortodoxo Gregorius II e a igreja local o recebeu. Este é o pilar onde S.Paulo foi flagelado quando começou sua missão evangelizadora.

Que expectativa para o primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo!

Como já comentei em emails esta semana, nestas terras palestinas as pessoas acompanham o futebol em casa, discretamente e pronto.

Há bandeiras nas casas e apartamentos, como prova a foto acima, a grande maioria do Brasil. Eu diria que 80% das pessoas torcem por nós e o restante se divide entre a Argentina, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal.

Foram estas as bandeiras que reconheci. 

Mas falta calor e animação, batuque e torcida...que saudade meu Deus!

Felizmente estamos de férias - eu parcialmente porque continuo vindo à Cúria para o trabalho - mas ganhei as sextas-feiras para ter dois longos fins de semana com direito a muita praia. Como estamos em Haifa à beira-mar, na área pobre da cidade, perto do porto, é fácil e rápido chegar em casa e às 4 da tarde já dá para caminhar na praia sem menor perigo. 

O Mediterrâneo, ele novamente, doendo de azul, renova a retina e refrigera a alma. E o apartamento, pertencente a uma pequena paróquia que só funciona aos domingos, nos foi cedido pelo bispo e com o jeitinho brasileiro-shalom de ser comportou a todos nós e representou um mimo da Deus Pai que sempre cuida daqueles que são seus, mesmo dos que dormem na sala e ou na sacristia, como é o caso do Leandro.

Mas eu me sinto na Aveninda Atlântica quando me sento para rezar antes de vir para o trabalho e contemplo a vastidão do mar e o cheiro da maresia entre pela janela. Filha do Rei! Filhos do Rei! É o que sou, é o que somos.

Hoje assistiremos o jogo na casa de uma pessoa da Obra que nos convidou a todos. Tenho a impressão que seremos observdos como seres estranhos, barulhentos, amantes torcedores da seleção brasileira e de futebol.

Escrevo da Cúria e estou usando minha camiseta Brasil, esta mesma da foto, tirada em Chipre na semana passada.

Esta pedra que abraço é o pilar onde S.Paulo foi flagelado assim que chegou à Chipre para evangelizar e partilhar sobre Jesus Cristo e o Amor de Deus. Antes de tirar esta foto sorridente eu pude me ajoelhar longamente e rezar por mim e por todos os missionários, por todos os membros da Comunidade Shalom e pelos que trilham o Caminho da Paz, e por quem carrega no coração o desejo de evangelizar. Rezei com a alma e pedi a intercessão de S.Paulo para que perdêssemos o medo de sofrer por causa do Evangelho e que fôssemos inundados pelo dom da parresia. Que muitos, muitos, ouçam o apelo do Senhor e se voltem para Ele e enfim O encontrem.

E vamos ao jogo!