quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Teremos o mesmo sonho?

A guerra foi suspensCor do textoa por uma semana, ao menos. Os palestinos enterram seus mortos tirados dos escombros, e todos se voltam para a posse do Barack Obama.
Gostaria de ter esperança de que este Presidente fará uma política externa de menos guerra e mais diplomacia. Como disse um comentarista, talvez este seja o último presidente americano a conviver com dois estados dentro de Israel. Talvez esteja chegando a hora de conseguirmos fazer valer o que determinou a ONU quando da criação de Israel: que fossem dois estados dividindo a terra pois a terra não pertence exclusivamente a nenhuma das duas nações, mas a ambas. Como diz o título do segundo livro do Abuna Elias Chacour 'We belong to the Land' not the way round, não ao contrário. A chave das negociações talvez esteja na palavra exclusivamente...
Depois do que soube, porém, da postura abertamente pró cultura-de-morte, defendendo o aborto em qualquer situação e estágio do Barack Obama, não tenho muita esperança.
Estes assuntos ultrapassam minha capacidade de análise, mas na mesma medida que sinceramente temo, sinceramente creio no poder da oração. A Palavra de Deus nos chama a interceder por aqueles que exercem autoridade e quanto mais autoridade, mas necessidade de intercessão...

Que do Céu, Martin Luther King, homem de Deus e cheio do Espírito Santo, interceda por seu compatriota, também negro, que tem o mérito de alcançar esta vitória contra o preconceito de cor e raça, mas cujo exercício de poder só terá verdadeiro mérito para o futuro se se voltar para os valores da pessoa humana, da vida humana e da construção sadia de seu caráter.
Como diz o famosíssimo discurso de Martin Luther King, 'I have a dream' traduzido parcialmente:

'Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter. Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro: 'Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim'.

A liberdade pressupõe o respeito à vida.

May God help Obama e Hillary to understand and live it.

Welcome Mr. President!

Um comentário:

Anônimo disse...

cheguei no Brasil!!!!
saudades de vcs!!!!nao tive tempo de enviar as fotos,ta tudo tao novo na minha cabeça...como ta as coisas aí?beijao e saudades,
georgia:)