terça-feira, 27 de julho de 2010

A semente que me deu esperança

Passei o fim de semana tentando acompanhar algum show do Halleluya em Fortaleza, mas só deu certo uma musiquinha aqui, outra acolá por causa do fuso horário e das atividades no dia seguinte que me impediam de ficar a madrugada toda acordada. Os videos oferecidos no portal da Comunidade Shalom serviam de consolo no dia seguinte, e eram o assunto das refeições. Os dados do Halleluya são exuberantes, e como disse o Moysés numa entrevista coletiva, somente mostram o dom de Deus, sua presença que é de fato a mais exuberante de todas as graças e que dá sentido ao que se experimenta e vive no local do evento que, bem-humoradamente tem a sigla de C.E.U. Centro de Espiritualidade Uirapuru.  Aproximadamente 800 mil pessoas é o público que participa dos cinco dias do Festival, que apresenta o que há de melhor em música entre os artistas católicos brasileiros. Este ano a novidade ficou por conta do espaço dado para artistas cearenses, e trazer de volta o Pe. Fábio de Melo, agora celebridade nacional mas que até o ano de 2004 quando participou do Halleluya pela última vez, era somente um sacerdote, um artista, escritor, um amigo com quem se podia ir à praia do Futuro comer carangueijo. Mas Deus sabe muito bem o que fazer com aqueles que são seus e como prepara-los para serem os profetas de cada tempo. O Pe.Fábio de Melo é um desses que em sua humanidade e transparência não teme enfrentar discursos não religiosos, e que com sua alma de cristal alicerçada em formação consistente, leva a presença, a Palavra, a pessoa de Jesus Cristo. Você é um sacerdote da misericórdia lhe disse o Moysés num misto de profecia e confirmação do ministério específico, ao se despedir do Pe. Fábio no Halleluya. Que ele venha em 2011. Quando eu vi na internet a entrevista de três blocos do Pe.Fábio no Jô Soares, notei no fim um pequeno e siginificativo detalhe: o Jô lhe pediu a bênção...

Quando vi o evangelho da segunda-feira falar da parábola do Reino de Deus comparado ao mínimo grão de mostarda pensei, imediatamente, que o Halleluya é um exemplo atual e eloquente deste mistério de crescimento e expansão a partir do pequeno, da pequena fidelidade diária, como quem água a plantinha, esperando que ela cresça até tornar-se árvore. Acho que Deus faz assim conosco, até nos tornar verdadeiramente pessoas Nele, ou seja, santos. Em muitas missões muitas sementes já foram plantadas, umas até com o nome de Halleluya, cabe a mim e a nós perseverar, confiar e não temer esperar para ver crescer. O exemplo de toda a parresia, beleza e organização de Fortaleza no Halleluya 2010 levou 28 anos sendo construído.

Temos todos os motivos para também ter este olhar de esperança sobre nós mesmos e sobre aquilo que Deus quer construir através de nossas mãos e vidas.

Um comentário:

Fátima Simas disse...

Eu creio! Que assim seja! Amém!

Deus te reponha tudo que nos tem dado através da escrita.

Boa noite!
Fátima Simas - Belém-Pa