domingo, 9 de maio de 2010

Novo Tempo Surgiu: Halleluya!




Nem dá para acreditar, mas é verdade, o Halleluya versão carisma Shalom em árabe, aconteceu na Terra Santa no dia 7 de maio! Foi uma grande graça, fruto da dedicação de todos correspondendo à graça de Deus sempre abundante. Era a hora da graça de mostrar, com parresia, o Amor de Deus! O Rosto e o Amor de Deus têm um Nome: Jesus! Ele está Vivo! E Nele encontrei a fonte da felicidade. E estas palavras foram em síntese o que o Cristiano Pinheiro, artista e seminarista, nosso querido irmão que estuda em Roma disse para os jovens presentes. Falou em italiano e em inglês sendo traduzido para o árabe. No palco com ele estavam Marquinhos e Yara, também da Comunidade e Maria, de bela voz, da Obra em Nazaré. Eles conseguiram fazer com que os jovens se levantassem e participassem da música, da coreografia.É muito artista para uma Comunidade só, fala sério!




O Canto das Írias, primeira cena: A Verdade - sempre a Yara Rocha, ela está em todas - e o Homem, o Marun, dançando em feliz comunhão de amor. Foi lindíssimo!


Entra em cena o Danko (eu mesma!), figura que representa o Mal, que faz o Homem duvidar "de que tudo o que é meu é teu" como diz o Senhor em sua Palavra, e faz o Homem querer ter a casa do Homem, longe de Deus e da Verdade. Assim começa o desastre e a desfiguração do Homem.

O Homem cai na conversa do Danko e lembra-se da primeira vez que ele conhecera uma Íria, ser que representa a natureza decaída do ser humana. O Homem é seduzido por ela, que lhe promete prazer mas o escraviza ao lhe roubar o coração. Esta primeira Íria cercando o Homem é o Leandro que representou com grande competência.


Depois da primeira seguem as demais Írias que aos poucos vão cercando, seduzindo e desumanizando o Homem até torna-lo também um ser desumanizado. O grande lance destas figuras é que elas andam encurvadas, incapazes de ficar de pé, erguidas, incapazes de olhar nos olhos e de reconhecer e ver o Céu.

Os figurinos ficaram fantásticos! Nem dá para acreditar que foi tudo feito à mão, com pedaços de toalhas velhas... só Deus mesmo! O que as pessoas elogiram! Eu só fazia rir e louvar o Senhor, que de cinco pães e dois peixes serve banquete para as pessoas.



Este é o momento em que o Homem acaba tornando-se também ele, infelizmente, uma Íria, desfigurado pela mentira e pela distância da Verdade. Belíssimo o panô com ícone da vocação Shalom, um pantocrator, cujo texto bíblico de João 20, 19 está escrito em árabe.


As fotos entraram fora de ordem, mas o Homem é visitado pelo Filho da Verdade, que o convida novamente a ser Homem e o leva pelo vale da Vida e da Verdade, carregando-o nos braços muitas vezes, até que cada Íria seja vencida. O Filho o une a Si na Cruz, Árvore da Vida onde pela Verdade todas as máscaras são arrancadas e o Homem grita enfim: ANA HOR! SOU LIVRE! Lá é o lugar da liberdade do Homem!

Ai que emoção meu Deus! Nas fotos o Marun, o Homem, já livre e vestido das cores da ressurreição e da liberdade, sorri para o público enquanto a Yara, a Verdade, contempla a obra feita.

A segunda cena mostra as Írias, também transformadas em filhos da luz e do dia, dançando em louvor ao Senhor diante da árvore da Vida, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. A versão para o árabe da música que diz: 'novo dia surgiu e o povo que andava nas trevas viu uma nova luz a resplandecer...' ficou também muito ungida e esperamos que em breve se populariza. Os jovens e os adultos presentes, graças a Deus ficaram boquiabertos, imóveis e muito tocados pela novidade, pela mensagem, pela beleza, pelo novo do Espírito trazido pelo carisma que alcança a Terra Santa de onde tudo nasceu, tudo começou, Deus mostrou sua face e resolveu se revelar, tirar o véu, e dizer quem Ele é...

Elias que fez com primor o Filho apresentando-se ressuscitado às pessoas, a todos. Só mesmo repetindo a palavra pela terceira vez: belíssimo!

Cena final onde todos cantam: RESSUSCITOU! ou melhor: KAM EL MESSIH! Que júbilo no coração de cada um e todos por sermos testemunhas e artífices, pequenos instrumentos do Senhor, nesta Obra maravilhosa de Suas mãos. Valeu tudo!



Cenas da missa no rito tradicionalíssimo, católico melquita, celebrada pelo nosso bispo Elias Chacour que esteve presente durante todo o evento, por umas 4 horas. Foi ele quem fez a abertura e acompanhou atento o desenrolar do evento: a dança do jingle e apresentação das bandas, o teatro com o Canto das Írias até a celebração da Eucaristia. Bendito seja o Senhor pelo dom de sua vida e desejo de fazer uma obra para os jovens!


Os jovens chegando. Devem ter vindo aproximadamente umas 300 pessoas o que para os padrões e a novidade que um evento ao ar livre representa, é um número muito bom. O importante é que 90% do público presente era composto de adolescentes e jovens. À direita o stand das camisetas do Helleluya. Silvânia e a Joana, a costureira que nos ajudou a arrematar as roupas.


Abertura do evento: palavra de boas vindas e de bênção de D.Elias Chacour e um pouco do histórico da Comunidade e do Halleluya no Brasil e no mundo, feito pela Rula, que também é amiga da Comunidade.


Apresentação do jingle: Halleluya o Som da Esperança! Yara, Leandro e Cristina, deram um show de dedicação e de passos na fé, superando todas as dificuldades e quase ou nenhuma experiência de palco por amor a Deus e aos jovens! Bendito seja o Senhor pelo dom de suas vidas e a doação de cada um como missionários!


Uma banda de jovens local se apresentando.

O bicho papão, o Danko, assustador de criancinhas, de unhas enormes e roupa quentíssima feita de cobertor (é o Danko para ser apresentado na Hungria...), feliz feito criança por fazer parte e contribuir para que o Reino e o Amor do Senhor seja experimentado por corações sedentos.

Ano que vem tem mais! E amanhã tem mais fotos e outros comentários. Hora de ir para a missa agradecer e receber o Senhor da Vida.

Poderá haver maior alegria na vida
do que ser alma esposa?

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