domingo, 6 de junho de 2010

Domingo

Nunca imaginei que viria a Chipre para uma peregrinação tão intensa. Fisicamente estou cansada e sentindo falta da turma, de quem fala a minha língua, em todos os sentidos, apesar de estar sinceramente edificada com a riqueza espiritual do Neo-Catecumenato que tenho presenciado.
A missa com o Santo Padre foi simples e muito significativa. O que não representará para o diálogo se aprofundar ver o Patriarca Gregorius II subir o altar para dar o abraço da Paz, SHALOM, para o Santo Padre?! E isso diante das câmeras de TV do mundo inteiro! Os membros do Caminho, alguns turistas europeus e indianos, e todos os imigrantes filipinos e do Sri-Lanka encheram o estádio, pequeno, mas ficou lotado. Como se fosse metade de um Paulo Sarasate de Fortaleza, cheio. Em Chipre há uns doze mil cristãos. Sete mil ortodoxos, uns dois mil maronitas e uns três mil católicos romanos, daí o grande sacrificio preparar a vinda de Bento XVI.
Depois da missa houve uma grande pregação e encontro vocacional do Caminho, com a presenca dos Patriarcas Armeno e Copta, o primeiro tendo participado do Caminho desde o início, 43 anos atrás.  Fiquei surpresa. Foi tocante ver 20 jovens se apresentando como candidatos ao sacerdócio e 12 jovens à vida contemplativa.
Não canso de me perguntar porque o Senhor me fez ver e participar de todas estas coisas? Com certeza para ver um pouco mais a ação do Seu Espírito na Galiléia através dos leigos e dos Movimentos leigos que com parresia têm dado a vida para a Nova Evangelização. Meu coração queima de zelo e de vontade de dar tudo, novamente tudo para que Jesus Cristo e seu amor sejam conhecidos e experimentados por muitos. Amem.

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