quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pra matar a curiosidade

Este é o portão de casa, visto de frente, da calçada. A esquerda o famoso pé de figo que é de todos mas principalmente da vizinhança.
Felizmente tem mais dois no quintal.

Entrei pelo portão azul e do topo da escada isso é o que se vê quando se olha para a direita. Deveria ser um jardim mais bem cuidado, mas além de estarmos no verão, são poucos para não dizer nenhum, aqueles que têm tempo ou talento para a jardinagem. Vamos ver se agora na mudança de estação vai ficar mais verdinho.



Aqui é a visão que se tem do jardim quando se olha para a esquerda. Parece mais bonito mesmo. Se observarem bem, a casa está abaixo do jardim. Dizem que é para manter a temperatura mais amena tanto no verão quanto no inverno. Eu desço a escada e entro na casa que tem, no primeiro piso à esquerda, a capela e uma escada por onde se desce mais um lance de escada onde se encontram os quartos com banheiro, a cozinha, a sala de jantar, o escritório e a sala de televisão. No mesmo piso da capela tem uma salinha de estar que quase não se usa, que a gente apelida de praça de namoro dos noivos Silvânia e Tennessee pois, curiosamente, por mais tradicionalista e talvez até hipócrita que possa parecer, um homem e uma mulher jamais manifestam qualquer carinho ou contato físico em público, só se for o pai e a filha, mas ela não deve ter mais que cinco anos... estou exagerando mas é verdade. Os pobrezinhos dos noivos não podem nem andar de mãos dadas para não escandalizarem. Outro dia eu quis sair de braço dado com o Leandro que é um irmãozão de 28 anos, e eles disseram que de jeito nenhum, que podia pegar mal. Só se eu quisesse correr o risco de pensar que ele fosse meu filho, na melhor das hipóteses. Tem hábitos culturais aqui muito estranhos e diferentes para nós. É uma sociedade pouquíssimo sensual publicamente, mas que por debaixo dos panos esconde também seus segredos de traição, adultério, etc.

Eita que saudade que me deu dessas duas grandes amigas que não vejo há quase três meses! Fatinha, Janjan, amo vocês!Espero que estejam bem! Se cuidem! Vocês moram no meu coração e estão sempre presentes nas minhas orações.


Que pena que essa foto só sai nessa resolução pequena. Era só a vontade de mostrar a família reunida no Rio. Nesta foto faltam os de Moraes Sala que vivem em Fortaleza. Amo vocês! Deus abençoe a todos e a cada um.

Tinha até pensado em fazer algum comentário sobre os sete anos do atentado de 11 de setembro, mas surpreendentemente as pessoas com quem falei a respeito hoje na Cúria, me pareceram tão distante e indiferente ao assunto como nós, de certa maneira, no Brasil, porque o assunto não nos diz respeito. Talvez se eu estivesse em Bélem, que é território palestino, perto da Faixa de Gaza ou no West Bank eu sentiria outra reação das pessoas contra os EUA. Aqui na Galiléia parece que ninguém nem tomou conhecimento.

Como o bispo está na Suiça participando de um Congresso Teológico Mundial de Igrejas Protestantes cujo tema tem a ver com a paz, não tive oportunidade de perguntar a ele sobre este episódio que abalou o mundo. Se tiver chance na semana que vem quando ele voltar, vou tentar abordar o assunto pois tenho certeza que ele tem ponto de vista bem esclarecedor e preciso a respeito. Como ele é uma pessoa muito bem informada e relacionada, não fala como um sonhador mas como um líder, como um apóstolo de Jesus, que vive e arregaça as mangas e o coração para construir o Reino de Deus nestes tempos. E a faceta do Reino que ele constrói são pontes de diálogo e paz concreta entre as nações e as diferentes religiões que compõem o Oriente Médio. Conviver com o Abuna Elias Chacour é ter oportunidade de aprender com o jeito de ser e com a inteligênica.

Sem dúvida o terrorismo é um intrigante e muito complexo. É uma chaga, uma doença social que atinge toda a humanidade e que exige tratamento sério e demorado para vir a ser banido desde a sua gênese que tem a ver com a injustiça. É um tema tão sério que até a União Européia criou um cargo e um comitê específico só para tratar do assunto. Se cada um trabalhar bem na sua seara a fim de combater as injustiças sociais que acabam promovendo e alimentando as injustificáveis ações de terrorismo, a gente pode ter esperança. Eu tenho aprendido a ter!

Nós, como Comunidade e Carisma Shalom somos chamados a ser paz, canais de reconciliação. E nós estamos na Terra Santa, em Israel. Nossa missão aqui é, sem dúvida, um mistério que nos ultrapassa muito e que o Espírito Santo revelará com o tempo, no decorrer da história. Através da doação de nossas vidas vamos plantando a cada dia sementes de fé, de amor, de serviço, de oração e de ação de graças. Cremos na Obra Nova que o Espírito Santo faz sugir 'não a vedes?' nos pergunta a Palavra. Muitas vezes não, outras tantas sim. Há que se ter paciência e coragem de ser semente e morrer, quem sabe quem colherá os frutos? Espero que sejam aqueles que mais sofrem, sejma eles quem for.

Mas não deixo de pensar e repensar no mistério que envolve este dom do Espírito, dado para a Igreja e a Humanidade que é o Carisma Shalom aqui na Terra Santa: uma vocação cristã, de nome hebraico numa cultura árabe.

Quem se atreve a responder?

Um comentário:

Anônimo disse...

EITA! TIA ENA Q CIUME ME DEU GOSTARIA D UMA FOTO C VC N BLOG MAI EU SEI SO LEMBRA DA JANJAN N È UM BJINHO!!!!